20 de abril de 2010

Sempre costumo falar de coisas do coração aqui, que nem sempre são boas. Transpareço as minhas aflições mais encobertas e as minhas alegrias mais escancaradas. Por mais que eu diga coisas que assustam, nunca irei desistir do amor, se por acaso eu desisti de algo, esse algo com certeza não era o amor, mas por algum momento eu posso ter tentado fazer isso se tornar um amor. Por mais que isso possa parecer bobo, digo com convicção, que não é. Tento buscar o amor sem medida, as vezes paro e penso, será que ele existe mesmo? Enquanto isso vou tentando encontrá-lo, mesmo correndo o risco de ser magoada.


Já tentei acertar sempre, já tentei somente transparecer minhas melhores qualidades, nunca deu certo, elas nunca foram reconhecidas da forma que eu tanto almeijo. Então, resolvi parar de tentar agradar aqueles que não me agradaram. Tão lógico isso né? Mas nunca parei pra notar... Sempre tentei nadar contra a maré, como diz aquela frase,"A gente atrai o que transmite", quem sou eu pra tentar mudar isso?

Ai, essa minha memória de curto prazo acaba comigo, num simples momento de ápice da minha carência afetiva, me sinto abalada, posso até chegar a mendigar um simples sorriso, uma palavra de afeto, ou até mesmo um elogio. Assim não dá! Aonde vou chegar com tudo isso? Continuar nesse ciclo que tanto me escraviza não vai me fazer ir a lugar algum.

Não quero somente emprestar meu coração,
Quero poder dar ele, a alguém que realmente mereça,  sem direito a trocas ou devoluções.
 
Não quero colocar sentimentos, onde não cabe a felicidade.
 
 
 
 
 

Beijos adocicados...




Mell Brandão

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